O ciclo de vida dos rotíferos, representado na figura 1, inclui reprodução assexuada e reprodução sexuada. As fêmeas produzem geralmente dois tipos de óvulos, ambos de casca fina: óvulos de “Verão” e óvulos de “Inverno”. Os primeiros desenvolvem-se rapidamente, sem fecundação prévia, produzindo somente fêmeas. Perante alterações ambientais, como, por exemplo, a escassez do alimento, produz-se uma geração cujas fêmeas põem óvulos de “Inverno” que, se não forem previamente fecundados, se desenvolvem em machos de reduzidas dimensões e férteis. Os ovos formados, denominados ovos de dormência, apresentam uma casca resistente e espessa, podendo permanecer em repouso por longos períodos de tempo e sobreviver à dessecação e ao congelamento. Ao eclodirem, esses ovos originam fêmeas.
Exame Nacional 2010
1ªfase
1.1.
Selecciona a opção correcta.
No ciclo de vida esquematizado na figura 1, a letra X representa o processo em
que cada óvulo apresenta _____ número de cromossomas da fêmea, e a letra _____
representa o processo que assegura a variabilidade genética através do crossing over.
1.2.
Selecciona a opção correcta.
As fêmeas que resultam de ovos de dormência são…
(A) haplontes e originam fêmeas por partenogénese
(B) haplontes e originam fêmeas por gemulação
(C) diplontes e originam fêmeas por gemulação
(D) diplontes e originam fêmeas por partenogénese
As fêmeas que resultam de ovos de dormência são…
(A) haplontes e originam fêmeas por partenogénese
(B) haplontes e originam fêmeas por gemulação
(C) diplontes e originam fêmeas por gemulação
(D) diplontes e originam fêmeas por partenogénese
2.
As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito
variadas, podendo atingir cerca de cem metros de comprimento. Sendo um grupo
maioritariamente marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra-se geralmente
próximo da superfície do mar. O talo das Feófitas diferenciam-se em três
partes: os discos de fixação, que lhes permite fixarem-se a um substrato, o
estipe, cilíndrico e alongado, e a lâmina, que encima o estipe. Possuem como
pigmentos fotossintéticos as clorofilas a
e c, associadas a carotenóides, que
lhes conferem a cor castanha. A parede celular contém fundamentalmente
celulose, apresentando outras substâncias como a algina, utilizada no fabrico
de doces, gelados e na industria farmacêutica, tendo a laminaria como substância
de reserva.
A maior das algas castanhas, Macrocystis, também denominada “sequóia dos mares”, pode ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento de Macrocystis é assegurado pela atividade de uma região meristemática, localizada na junção do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte interno de água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas, para as zonas mais profundas.
O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham ao floema, por apresentarem placas crivosas.
No ciclo de vida de outra Feófitas, a Laminaria, representado na figura 2, as fases haplóide e diplóide são perfeitamente distintas. A alga é o esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se esporângios, produtores de esporos. Estes originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem gâmetas, oosferas e anterozóides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.
A maior das algas castanhas, Macrocystis, também denominada “sequóia dos mares”, pode ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento de Macrocystis é assegurado pela atividade de uma região meristemática, localizada na junção do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte interno de água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas, para as zonas mais profundas.
O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham ao floema, por apresentarem placas crivosas.
No ciclo de vida de outra Feófitas, a Laminaria, representado na figura 2, as fases haplóide e diplóide são perfeitamente distintas. A alga é o esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se esporângios, produtores de esporos. Estes originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem gâmetas, oosferas e anterozóides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.
Exame Nacional 2010
2ª fase
Seleccione em
cada uma das questões (2.1 a 2.6), a única opção que permite
obter uma afirmação correcta.
2.1. Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
Macrocystis e Laminaria têm em comum com os
organismos do reino Plantae...
(A) a nutrição por absorção
com digestão extracorporal.
(B) a substância de reserva e
a organização celular.
(C) a presença de
clorofila e o polissacarídeo estrutural.
(D) a produção de
energia química através da quimioautotrofia.
2.2. Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
Na
região meristemática do estipe de Macrocystis, encontra-se um grande número de células em
divisão...
(A) meiótica, responsável pela
sobrevivência em condições desfavoráveis.
(B) meiótica, responsável pelo
crescimento e pela renovação celular.
(C) mitótica, responsável pelo
crescimento e pela renovação celular.
(D) mitótica,
responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.
2.3. No ciclo de
vida de Laminaria, esquematizado na Figura 2, o processo que origina a variabilidade
genética
da
descendência, através do crossing-over, ocorre na formação de _______, originando estes
entidades
_______ e pluricelulares.
(A) gâmetas … diplóides
(B) esporos … haplóides
(C) esporos … diplóides
(D) gâmetas …
haplóides
2.4. As células do
esporófito, no ciclo de vida de Laminaria, são geneticamente idênticas ao _______ e as células dos gametófitos
_______ pares de cromossomas homólogos.
(A) esporo … apresentam
(B) zigoto … apresentam
(C) esporo … não apresentam
(D) zigoto … não apresentam
2.5. Na fase
haplóide do ciclo de vida de Laminaria,...
(A) os gametófitos resultam da
germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são
entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma
entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito
origina esporos morfologicamente diferentes.
2.6. Quando, durante um período de tempo, uma alga liberta para o meio
maior quantidade de átomos de
carbono
do que a quantidade que fixa através da fotossíntese, a alga recorre à _______
de glícidos de
reserva,
_______ ATP neste processo.
(A) hidrólise … consumindo
(B) síntese … produzindo
(C) hidrólise … produzindo
(D) síntese … consumindo
3. O pinheiro
bravo (Pinus pinaster) esta sujeito a uma doenca designada por doenca da murchidao do
pinheiro.
As arvores afectadas apresentam, ao fim de algumas semanas, uma diminuicao no
fluxo de resina,
amarelecimento
e emurchecimento progressivos das folhas, comecando pelas mais jovens. A
murchidao do
pinheiro
e causada pelo Nematode da Madeira do Pinheiro (NMP), Bursaphelenchus xylophilus, um
pequeno
animal
que mede menos de 1,5 mm de comprimento e infecta as arvores atraves de um
insecto vector, o
Monochamus galloprovincialis.
O
pinheiro e infectado atraves do insecto vector quando este se alimenta. Uma vez
no interior da planta,
ocorre
uma rapida proliferacao do Bursaphelenchus
xylophilus, que se alimenta inicialmente dos tecidos dos
canais
resiniferos. Posteriormente, o NMP invade os canais resiniferos associados ao
xilema e outros tecidos
corticais,
provocando a destruicao das paredes celulares e, simultaneamente, a formacao de
bolhas de ar
nos
vasos xilemicos, provocando a sua morte.
Em
arvores mortas ou em restos de madeira infectada, o insecto vector coloca os
seus ovos, que virao
a
transformar-se em pupas. Estas sao invadidas por agregados de larvas de NMP,
que se alojam no sistema
respiratorio do insecto
vector. Este, ao alimentar-se, alastra a infeccao pela populacao de pinheiros.
Seleccione em
cada uma das questões (3.1 e 3.2), a única opção que permite
obter uma afirmação correcta.
3.1. No combate a doenca da murchidao do pinheiro, o exterminio do insecto vector seria uma estrategia de
sucesso,
uma vez que...
(A) o NMP nao poderia
completar o seu ciclo de vida.
(B) o ciclo de proliferacao do
NMP seria interrompido.
(C) a populacao do NMP de cada
pinheiro ficaria isolada.
(D) a dispersao do NMP tenderia
a aumentar.
3.2. A infecção do
insecto vector processa-se durante a sua _______, através de um estádio de
desenvolvimento
_______ do NMP.
(A) reprodução … pós-zigótico
(B) reprodução … pré-zigótico
(C) alimentação … pós-zigótico
(D) alimentação … pré-zigótico
4. Toxoplasma gondii (T.
gondii) é um parasita intracelular
obrigatório, cujos hospedeiros são sempre
animais endotérmicos. De entre eles, o gato é o hospedeiro que
assume particular relevância no seu ciclo de vida. Depois da ingestão de
pedaços de carne contendo cistos, estes invadem células da parede do intestino do
gato, desenquistam, multiplicam-se e diferenciam-se em gametócitos. Estes
fundem-se, originando o ocisto, que é expulso para o ambiente no interior das
fezes. O ocisto sofre meiose, originando esporozoítos – células muito
resistentes e altamente infecciosas –, que podem permanecer durante muitos anos
em ambientes húmidos. Após serem ingeridos por um segundo hospedeiro, os
esporozoítos diferenciam-se em taquizoítos, que se multiplicam rapidamente e
originam uma infecção aguda. Na maioria dos hospedeiros, no entanto, a infecção
torna-se crónica, porque os taquizoítos se modificam para outra forma, os
bradizoítos, que são cistos onde as divisões celulares ocorrem muito
lentamente. Os tecidos infectados com bradizoítos persistem durante toda a vida
do hospedeiro. Se um novo hospedeiro ingerir tecidos contendo esporozoítos ou
bradizoítos, estes diferenciam-se em taquizoítos, e a infecção propaga-se.
A Figura 1
representa, de forma esquemática, o ciclo de vida de T. gondii.
4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F)
cada uma das afirmações seguintes, referentes ao ciclo de
vida de Toxoplasma gondii.
(A) Os
ocistos são células diplóides que se originam por fecundação.
(B) Os
gametócitos exercem a função de gâmetas.
(C) T. gondii provoca
infecção no rato, por multiplicação de células diplóides.
(D) A
fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infecção aguda no rato.
(E) A
parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de T. gondii.
(F) O
ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré-espórica.
(G) Na
ausência de gato, a propagação de T. gondii faz-se por
reprodução assexuada.
(H) Esporozoítos,
taquizoítos e bradizoítos são células haplóides.
4.2. Na multiplicação de taquizoítos, verifica-se...
(A) … emparelhamento de cromossomas homólogos.
(B) … colocação, ao acaso, de bivalentes na placa metafásica.
(C) … redução a metade do número de cromossomas.
(D) … manutenção do número de cromossomas das células produzidas.
5. O diagrama da Figura 3 representa, de forma
esquemática, estruturas e processos que caracterizam diferentes tipos de ciclos
de vida.
Exame Nacional 2008
1ª fase
Seleccione em
cada uma das questões (5.1 e 5.2), a única opção que permite
obter uma afirmação correcta.
5.1. O ciclo C representa um ciclo de vida ______, porque a
meiose é ______.
(A) diplonte (…) pós-zigótica.
(B) diplonte (…) pré-gamética.
(C) haplonte (…) pós-zigótica.
(D) haplonte (…) pré-gamética.
5.2. No ciclo de vida B, a entidade multicelular adulta
desenvolve-se a partir de…
(A) … uma célula haplóide.
(B) … uma célula diplóide.
(C) … um zigoto.
(D) … um gâmeta.
6.A reprodução sexuada caracteriza-se
pela ocorrência de fecundação e meiose. Relacione a ocorrência desses dois
processos no ciclo reprodutivo de qualquer espécie com a manutenção do número
de cromossomas que caracteriza essa espécie.
7. Um grupo de
investigadores descobriu que a planta do milho, quando atacada, emite um pedido
de socorro químico. A planta responde ao ataque da lagarta (Mythimna convecta), libertando uma
mistura de químicos voláteis, os quais acabam por atrair uma vespa parasitóide
(Apanteles ruficrus), que deposita os
seus ovos no interior do corpo da lagarta. Quando os ovos eclodem, as larvas da
vespa alimentam-se da lagarta até emergirem à superfície, fixando-se em
casulos, onde se metamorfoseiam em pequenas vespas. Esta «bomba-relógio»
biológica acaba por matar a lagarta. Recentemente, descobriu-se que é
necessária uma substância química, presente na saliva de Mythimna convecta, para desencadear o pedido de socorro químico por
parte da planta.
A figura 2 representa esquematicamente o ciclo de
vida
de Mythimna convecta.
A figura 2 representa esquematicamente o ciclo de
7.1.
Analise
as afirmações que se seguem, relativas ao ciclo de vida de Mythimna convecta. Reconstitua a sequência temporal dos
acontecimentos que culminam na formação de um ovo, colocando por ordem as
letras que os identificam.
A – Formação do casulo e desenvolvimento
da pupa, à custa de reservas alimentares acumuladas.
B – Meiose das células da linha germinativa e formação de células sexuais. C – União de gâmetas haplóides com restabelecimento da diploidia.
D – Mitoses e diferenciação celular originam um organismo pluricelular, que se alimenta da planta.
E – Mitoses e expressão diferencial do genoma dão origem à forma com capacidade reprodutora.
B – Meiose das células da linha germinativa e formação de células sexuais. C – União de gâmetas haplóides com restabelecimento da diploidia.
D – Mitoses e diferenciação celular originam um organismo pluricelular, que se alimenta da planta.
E – Mitoses e expressão diferencial do genoma dão origem à forma com capacidade reprodutora.
8.1.
Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações,
relativas à interpretação do ciclo de vida esquematizado na figura 7.
A- Os esporos dão origem a leveduras haplóides.
B- A levedura assinalada com a letra X é diplóide.
C- A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
D- Os esporos representados resultam de mitoses sucessivas.
E- A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.
F- Os esporos de Saccharomyces cerevisae são diploides.
G- A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
H- As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.
A- Os esporos dão origem a leveduras haplóides.
B- A levedura assinalada com a letra X é diplóide.
C- A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
D- Os esporos representados resultam de mitoses sucessivas.
E- A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.
F- Os esporos de Saccharomyces cerevisae são diploides.
G- A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
H- As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.
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